Jardim Amália Rodrigues

O Jardim Amália Rodrigues surge no topo do Vale Verde, a rematar o Parque Eduardo VII acima da Alameda Cardeal Cerejeira. É um espaço extremamente bem executado ao nível da jardinagem, no coração de Lisboa, inaugurado em 1996 com o nome Alto do Parque e, mais tarde, renomeado com a designação actual.

Ao centro do parque, um belo anfiteatro de pedra ao ar livre, permite-nos observar em grande perspectiva o vale inteiro, desde a Avenida da Liberdade até às águas do Rio Tejo. Os trilhos calcetados do jardim conduzem-nos à volta pelos 5.700 metros quadrados até um enorme lago com bar/restaurante e esplanada, um sítio deslumbrante para relaxar e apreciar a calma da natureza. O lago também serve de lar a muitos patos, com sorte, os mais jovens proporcionam verdadeiros momentos de divertimento. A nascente do lago, no cimo dum pequeno monte relvado escondido pelas ramagens das árvores, foi construído um pequeno miradouro circular de pedra, próprio para momentos mais a sós.

No lado oposto do jardim, encontra-se um requintado ponto gastronómico com parque de estacionamento e extremamente bem localizado relativamente ao vale.

O jardim representa um segmento do Corredor Verde de Lisboa que liga o centro da cidade até à Serra de Monsanto, num percurso repleto de espaços verdes muito bem arborizados. Aqui em especial, podemos encontrar Oliveiras, Pinheiros Mansos, Palmeiras de Vassouras, entre arbustos como o Alecrim, a Lantana ou a Piracanta.

Curiosamente, as duas esculturas aqui presentes não representam a ilustre Amália Rodrigues. Têm como título a Maternidade do escultor colombiano Fernando Botero, e O Segredo, do escultor nacional António Lagoa Henriques. Curiosamente, Amália Rodrigues surge apenas representada numa escultura denominada Amália e o Fado, situada num jardim à beira-rio, em Belém, frente à Cordoaria Nacional.